sexta-feira, 10 de julho de 2009

Coração Apertado


Nos últimos tempos, a minha vida tem trazido uma maré de desilusões, tristezas e incertezas.

Para começar, a maior desilusão de todas, foi chegar ao final de um ano lectivo como magister e aperceber-me que não tive importância naquele grupo em que eu tambem tinha direito a voto, mas o certo é que chegamos á hora de votar e eu nao dei o meu voto.

A tuna foi a minha família durante os ultimos 3 anos, e admito que passei com eles os melhores momentos da minha vida, mas é muito doloroso chegar ao fim e saber que todo o meu trabalho como magister e como membro da direcção foi desvalorizado. Ainda hoje sinto a magoa de nao puder dizer a quem é devido aquilo que penso e sinto, o que indirectamente me fizeram sentir.

Outra, é a minha relação amorosa que vai de mal a pior, admito que a culpa tambem passa um pouco por mim, pois com a questão do estágio a paciencia é menor para ele e para tar acordada até as 2 da manha.

Outra é a questão do estágio, onde eu idealizada ser uma veradeira assessora e no final das contas são a arquivadora que está numa mesa a parte e que luta para despachar a seca o mais depressa possivel, e o pior é quando pensei que já tinha acabado, e que ia começar outra tarefa, ainda falta mais uma pasta cheia de papel por ordenar alfabeticamente.

Onde me consigo abstrair é nas marchas, mas nem ai me sinto totalmente realizada, pois a tarefa de cantora, como eu gostava de ser durante os ultimos 7 anos, este ano finalmente realizada tem de ser partilhada com outra que, onde eu só entro para fazer de substituta permanente tendo em conta que a "verdadeira " cantora nao foi a um unico ensaio e tem uma voz que é optima para escrever á maquina.

Para acabar em beleza, apercebi-me que este ano, o tempo para ir á praia vai ser quase zero, assim como desfrutar das belas festas de verão, pois graças á banda, os fins de semana são ocupados com o saxofone na boca, e durante a semana estao a estagiar, e para ajudar, quando acabar o estágio tenho um relatorio para fazer e vou faze-lo em PTG.

Até parece mentira eu morar na praia e não puder lá ir, é como morar em Peniche e nunca ter ido ás Berlengas, e dizer, vou para o ano, mas esse ano ainda tá muito distante.

Enfim, prontos já fiz as minhas queixas, já pus tudo cá pra fora, agora que nao tenho cá a Daniela esta questao de me libertar psicologicamenete torna-se mais complicada.

2 comentários:

  1. os meus olhos estavam lindos!!directa em cima e umas quantas (muitas) lagrimas!!!
    se ñ desabafas cmg é pk ñ keres,podes ligar sempre k kiseres e puderes e k eu possa tb. basta ires aos contactos --- Daniela (ou Dá ou Daniela Taralhoca, conforme)--- carregar na tecla 'chamar' --- ouvir o famoso grito 'MOOOOCHE' --- e esperar k eu atenda.
    simples, fácil e dá milhoes... de felicidade ;p
    beijo pa ti sua tonta

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  2. A tuna também já é a minha segunda familia vai para 4 anos, já vi muita gente a chegar e a partir, e confeço que cada vez que alguém vai embora sinto um enorme aperto no coração. Por um lado de felicidade mas por outro de uma enorme tristeza. Tu minha querida Xarãa, foste das que mais me custou ver partir, afinal de contas foi a teu lado que ingressei nesta minha segunda familia :) E custa-me imenso ler o que escreves-te, da mágoa que sentes, mas sou obrigada a concordar e a lamentar não te terem dado voz como realmente merecias. Tu fizes-te muito, tanto que ainda hj, e eu bem posso dizê-lo pois lá continou nesse grupo, ainda hoje seguimos os teus ensinamentos. Podem não te ter dado a voz, mas nós ouvimos os teus ensinamentos e as tuas gargalhadas, e essas ficarão para sempre guardadas nos corações nesse grupo que lideras-te. Muitos beijinhos e coragem ;)
    Raquel

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